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Não vou nem explicar o que é Twitter, todo mundo já deve saber que é mais nova e badalada ferramenta de mídia social. Criada em 2007, só pegou fama no Brasil agora no começo de 2009 após divulgação na “Época”. Daí então todo mundo rumou prá lá, inclusive as celebridades, visto a facilidade com que promove o contato direto com o fã, como num MSN público; além do potencial de incrível divulgação que oferece.

Muitos famosos já têm, e alguns de vez em quando dão mancadas, vide o caso de Bruno Gagliassoque twitou o número do celular para todo mundo ver (risos), com certeza teve de trocar o chip, mesmo tendo apagado o tweet logo depois. Não adiantou, várias pessoas já tinham lido e anotado. Tem também o caso do Rubinho que tem de ler as ironias quanto a sua performance nas corridas, ele chega a bloquear os seguidores mais “engraçadinhos”.

xuxa

Mas de todoas as celebridades, a que pagou o maior mico de todos até agora foi Xuxa Meneghel, que começou em agosto suas aventuras pelo Twitter. Logo nos primeiros tweets da rainha dos baixinhos, os usuários contumazes de internet perceberam o pouco traquejo de Xuxa com a ferramenta; ela twitava sempre em CAIXA ALTA e foi imediatamente corrigida pelos seguidores que a informaram que digitar em caixa alta na Net é a mesma coisa que sair gritando por aí (uma tremenda gafe), ao mesmo tempo os usuários que não seguim Xuxa mas acompanhavam o assunto “xuxa” ironizavam em milhares de tweets sua forma de digitar. Tudo isto foi acompanhado por ela, que podia ler mensagens de pessoas que citavam seu nome. Xuxa, ainda sem entender, tratou logo de explicar: “EU NÃO ESTOU GRITANDO, NEM QUERO SER MAL EDUCADA, GALERA. SEMPRE QUE ESCREVO NO COMPUTADOR, ESCREVO ASSIM. É O MEU JEITINHO!”

Infelizmente explicações não adiantaram muito, os replies irônicos começaram a multiplicar-se numa proporção assustadora pelo Twitter, e obviamente, com ela acompanhando tudo on line. Na segunda-feira passada, dia 24/08 não suportando mais o assédio, desabafou: “PÔ PAREM DE CRITICAR”.

Contudo os acontecimentos não pararam por aí, ela continuava twitando em caixa alta e para completar, cometendo alguns erros de português diante de 72 mil seguidores. Imaginem só, o Twitter é praticamente a mesma coisa que falar em público de improviso, só que ao invés de falar, a pessoa deve escrever. Junte a isto o que fãs de uma celebridade esperam: no mínimo a perfeição. Mas não foi o que aconteceu, ao contrário, tiveram que ler também algumas twitadas em caixa alta e com erros de concordância: “OUTRA COISA , NÃO FIQUEM TRISTE POR EU NÃO RESPONDER TUDO EU FICO DOIDINHA , VOU APRENDER AOS POUCOS TÁ” e “OPS , ESCREVI SEM LER SAIU ERROS DE PORTUGUES”.

Depois do fato, choveram milhares de tweets ironizando Xuxa. Avaliaram? Imaginem alguém que espera apenas aplausos, confetes e elogios, repentinamente começar a ser alvo de chacotas on line? É, foi isso mesmo que aconteceu! Sem saída, a rainha dos baixinhos teve de corrigir-se, começando a escrever em caixa baixa, argumentando assim: “eu adoro esse jeitinho, mas falaram tanta coisa feia q tô eu aqui de igual prá igual”

Entretanto, mesmo aderindo à caixa baixa, os problemas de relacionamento com os seguidores não pararam por aí. No dia seguinte, quando estava acompanhando a filha no set de filmagens, em algum momento Sasha escreveu pelo twitter  da Xuxa: “Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir… Vou fazer uma sena com a cobra”.

Sentiram o drama?!!? Mais uma chuva de replies ironizando com o erro da Sasha, que escreveu cena com “s”. Foi a gota d’água. Xuxa não suportando críticas também a sua filha, desabafou irritada e acabou xingando on line: “pra quem não sabe minha filha foi alfabetizada em inglês, vou pensar muito em colocar ela pra falar com vcs, ela não merece ouvir certas m*****”.

Depois disto, Xuxa, no calor da irritação, deletou diversos tweets, entre eles o que continha o xingamento. Coisa absolutamente não recomendada no meio. Deletou também o da filha e deixou uma mensagem para os supostos fãs/seguidores: “fui vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo”

E foi assim que o fato se alastrou pela internet. E como isso ocorreu? Simples, quando você escreve no Twitter, todos que te seguem tem acesso imediato e podem ao mesmo tempo retransmitir suas mensagens através da ferramenta RT que vincula a mensagem ao nome da pessoa que a escreveu. O Twitter é uma ferramenta de exposição muito poderosa e ao mesmo tempo que exibe para o bem, pode muito bem surtir o efeito contrário. Perceberam o estrago? Xuxa tem em torno de 70 mil seguidores, imaginem a velocidade com que o xingamento se espalhou. Em pouco tempo o bafafá estava em diversos sites.

Resumo da ópera, Xuxa anunciou que se afastará e também processará o Twitter… Deve estar dificil mesmo de lidar com este impacto sobre sua vaidade. Sua forma de reagir foi no mínimo imatura.
A página dela continua no ar, mas sem os vestígios (que foram bem apagados) da confusão. Que vergonha, hein?!

[ fonte: Maurício Stycer ]

UPDATE (30/08):  Xuxa, repentinamente, desmente processo e volta ao Twitter com um novo perfil. Dizem que o perfil é fake, vejam aqui mais detalhes (leiam também os comentários). É… se for verdade, parece que ela refletiu, ouviu vozes da razão e percebeu o papel infantil que estava fazendo.  Será mesmo…?

Como vocês podem ver aí do lado, na barra lateral, tem um gatinho que trouxe o bolo para comemorar o niver do **idéias**. Tudo bem, eu até gostei, mas o que eu queria mesmo era um outro gato fazendo a festa.
Aí vocês me perguntam “que gato Sarah?” e eu digo “o marido da Angelina, pode!?”

Tá bom, tá bom, é um pouquinho difícil, mas como sonhar ainda é totalmente free, inclusive de impostos, deixo aqui meu desejo, antecipando a comemoração do niver do blog que será neste domingo, dia 20.

Confesso inclusive que estou um tanto esperançosa, pois acabei de descobrir uma antiga ocupação do gato em questão. Brad, quando estudante da universidade de Missouri, com mais seis colegas integravam um grupo intitulado “Dancing Bares“, animava festas de garotas que completavam 21 anos, dançando para a aniversariante, completamente nu, apenas com um travesseiro cobrindo o rosto. Que festa chata né?
Bem… se aqui e agora ele não quiser tirar a roupa (de repente ‘la Jolie’ fica enciumada), não tem problema, num look assim já me satisfaz!
Chears!!

[ fonte e foto: Blog da Bárbara ]

[ trilha sonora da festa: Fernanda Takai… curta o novo cd aí no iPod na barra lateral ]

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[Momento ‘Caras’ e ‘Bundas’… ou vocês pensam que a mocinha aqui só pensa em meio ambiente, fazer poesia e refletir sobre a vida? Pois é, Rodrigo Santoro está solteiro novamente, garantem as matildes de plantão, e eu aqui morrendo de arrependimento.  Já faz um tempo que tudo aconteceu… Será que ele se lembra? Rodrigooooooooo, eu também estou solteira nêgo!] 

Foi numa época em que ele era um garoto franzino, mas já prometia tornar-se este ‘mau caminho’ inteiro de hoje. Para evitar maiores frustrações, quando me vi naquela inusitada situação – nosso avião despencou dos céus e eu me salvara do acidente junto com ele – decidi optar pela indiferença, já que estávamos só nós dois assim ‘lost’ naquele pedaço desconhecido do mundo. Calado e desconfiado, ele parecia um bicho de 7 cabeças e, certamente, sentiu grande alívio ao me ver fingindo que ele era um Zé ninguém. Eu, ao contrário, fazia enormes sacrifícios para deixá-lo em paz enquanto me beliscava prá conferir a veracidade da situation.

O tempo foi passando e devido à vida dura, aquele jovem magrinho foi ficando forte, bronzeado, com um ar selvagem, barba mal feita e um aroma corporal hiper natural. Estas coisas de ilha deserta, onde a vida não é nada fácil. Sair à procura de alimento, subir em coqueiros, procurar lenha, fazer fogo, carregar pedras, pescar, cozinhar, tentar construir jangadas e montar cabanas improvisadas que o vento insistia em derrubar. Eu estava me sentindo a própria mulher das cavernas e ele já pensava em puxar meus cabelos, reflexos do isolamento, solidão a dois, sol na cabeça e muito frio durante a noite.

Impossível não criar intimidade numa situação destas, a batalha diária para manter-se vivo nos aproximou. Já estávamos íntimos mesmo, aquela intimidade da convivência, de cooperar, de rir junto, de se aborrecer e brigar também. Em determinados momentos era difícil entrar num acordo, meu jeito controlador se irritava com aquela personalidade leonina de estrela “sei tudo, sou o melhor”, apesar da leve modéstia que no fim tudo salvava. Mesmo assim era excitante esta guerra de egos que aproximava muito mais que afastava. Já sabia que ele roncava horrivelmente e ele era vítima de meus pontapés noturnos, tudo na mais santa convivência…

Muito trabalho de dia e noites estreladas, lua no céu, papo na areia junto à fogueira, ou noites úmidas de muita chuva e frio com direito a abraços necessários, fortes e quentinhos. Ocupávamos nosso tempo livre em contar nossas histórias de vida um para o outro. Vários ‘climas’ tinham pintado, beijos, mãos bobas, outras nem tanto, e só! Para quebrar o gelo, nem música, nem álcool, nem qualquer espécie de droga, só a fome dos hormônios que crescia a cada dia. O que foi?!! Estão pensando que estou na Lagoa Azul!?? Nananinanão! Nada de olhos azuis, cabelos louros levemente despenteados, nem maquiadores e figurinistas de Hollywood. Certos dias eu queria morrer, aquele cabelo que parecia uma palha, a pele nem se fala, as unhas uma lástima, e a depilação… que depilação fia!? Nestas horas, lógico que eu evitava pensar em Luanas e Ellens. Socorro! Era o que eu queria gritar.

Foi num destes dias quando eu sonhava com o mundo maravilhoso da cosmética, que Rodrigo parecia mais ousado, um olhar faminto e o ar pairava elétrico, carregado daquela energia masculina que faiscava. O dia foi uma lástima, várias discussões, o vento destruiu a cabana, eu estava uma pilha, ele sem paciência, ambos irritados. Eu pensava em cremes, máscaras faciais, massagens capilares, numas sessões de massoterapia e yoga. Estava de saco cheio de dormir mal, acordar cheia de areia pelo corpo, com a pele irritada e fustigada pelo capim, de usar pedras para lixar as unhas ou aparar cabelos e usar plantas xerófilas para massageá-los inutilmente, além daquela polpa de coco melificada numa tentativa mirabolante de hidratar a pele. Pqp, como mulher é um bicho chato, sofre à toa!! Enquanto isso, ele contentava-se em prender o cabelo com um fio de palha, aparar a barba com lascas de pedra e continuava lindo, perfeito e selvagem com aquela pele áspera e bronzeada, aqueles músculos naturalmente adquiridos e na cabeça a única preocupação que ocupa a mente masculina, toda vez que me olhava semi nua dentro daqueles farrapos que restaram da minha roupa.

Aquela noite caiu pesada e abafada, um calor terrível, meus seios doloridos e inchados, uma cólica insuportável, aquele monte de areia sobre a palha, os mosquitos zunindo no meu ouvido e picando meus tornozelos, uma irritação crescente com tudo à minha volta, uma p*** vontade de gritar e chorar. Faltava nada para eu explodir no vulcão da minha tpm, quando ele veio se encostando em mim, tocando meu pescoço e afastando meus cabelos com a ponta do nariz, não agüentei e bradei irritada: “putz, que calor insuportável, dá para você deitar lá do outro lado?” Ele me olhou abismado e ainda tentou ensaiar uma insistência, mas eu me sentia um bicho, olhei feio e o empurrei sem paciência. Acreditam (a criatura aqui tinha pirado na batatinha)?!!
Fui dormir, e ai de quem tentasse me dissuadir disto!
Ao abrir os olhos na manhã seguinte, pensei que tinha surtado, olhei para o lado e ele não estava lá, mas ‘pollyanamente’ na insanidade da tpm me conformei, estávamos perdidos mesmo ali, quem sabe para sempre, daí pensei: “ah, melhor assim, só porque ele é o Rodrigo Santoro e ‘se acha’ está pensando que vai ser fácil (humptf) ?!!”

Mais um dia começava e, perto da praia, ele fitava o horizonte, eu o observava de longe tentando escapar de sua ira masculina. De repente ele gritou, apontando: “um barco, olha, ali!”, veio correndo, me abraçou empolgado e disse “estamos salvos!”. Rimos nervosos e começamos a gritar, pular, abanar as mãos, fazer sinais de fumaça. Por sorte o barco passava nas proximidades da costa e nos viu.
No momento que o homem tentava ancorar perto da praia, minha ficha caiu… Quando ele desceu e veio ao nosso encontro, mordendo os lábios eu quase disse: “oh moço, dá para voltar mais tarde?”

Rodrigo ria quase sem acreditar na possibilidade de voltar para casa, eu tentava parecer feliz (sorriso amarelo sem graça), mas na verdade queria era chorar só de pensar na noite anterior. Pqp, que salão de beleza que nada!! Maldita tpm! Burraaaaaa!!

Será que o mesmo raio cai duas vezes no mesmo lugar??

[Gente, eu juroooo (dedos cruzados nas costas) que é verdade!]  😀

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