A indústria do plástico partiu para o contra-ataque, após campanhas para substituição das sacolas plásticas pelas retornáveis de algodão, através de veiculação pela mídia de outra sobre o uso consciente das sacolinhas plásticas (já vi pela TV e pela internet) que pretende reduzir o consumo em 30% além de educar para práticas de reutilização.
Particularmente acho que toda iniciativa é válida, tanto usar sacolas retornáveis, como usar sacolas plásticas de forma criteriosa e consciente. O que realmente importa é reduzir a produção de lixo, afinal banir o plástico definitivamente da nossa rotina de vida é impossível.
A idéia inicial da campanha é produzir sacolas mais resistentes, portanto reutilizáveis e divulgar formas de reaproveitamento e descarte consciente. Mas na verdade, o grande argumento da campanha está na Reciclagem Energética, uma tecnologia amplamente utilizada na Europa, EUA e Japão, dentre outros, que transforma o lixo urbano em energia elétrica e térmica utilizando o alto poder calorífico do plástico para fabricação de combustível.
Como funciona a Reciclagem Energética:
O Brasil, infelizmente, ainda não utiliza a tecnologia em larga escala, entretanto já existe um Centro Tecnológico, o “Usina Verde” (RJ), uma usina modelo em operação desde 2005 que pesquisa a tecnologia com sucesso. A campanha e seus patrocinadores parecem pretender implementá-la. As estatísiticas são animadoras, imaginem que o lixo urbano produzido por 360.000 pessoas pode fornecer energia para 29.000 residências, além de 20ton/dia de matéria prima para construção civil através do seu sub-produto (as cinzas).
Não deixem de conhecer a CAMPANHA e, o mais importante, praticar a RECICLAGEM, porque só através dela será possível reduzir a produção de lixo e evitar o colapso ambiental do planeta. E isso não é conversa de “eco-chato”, afinal todo mundo está sentindo na pele os problemas ambientais que nosso estilo de vida consumista e inconsequente criou.
O dito “feitiço virando contra o feitiçeiro”. Mas podemos mudar o rumo das coisas mudando a ATITUDE, pense (e pratique) nisto!
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Veja no meu POSTEROUS: uma imagem e uma frase sobre o assunto.